
O sexo anal é uma das principais fantasias de boa parte dos homens, devido à contração do ânus sobre o pênis e ao apelo visual. E atualmente, as mulheres estão mais abertas a experimentar novas possibilidades. Se este é o seu caso, mas você tem algumas dúvidas, ou quer argumentos para convencer para sua parceira, Segue abaixo algumas dicas e respostas para as perguntas mais freqüentes relacionadas a essa variação:
Para que a penetração anal ocorra sem problemas, a mulher deve estar interessada e bastante excitada, ao ponto de conseguir relaxar durante a penetração. Isto é muito importante, pois quando ocorre uma penetração com os músculos dos esfíncteres contraídos, pode ocorrer uma lesão com rompimento de fibras musculares, gerando dor e sangramento. Desse modo, o interessante é que a primeira penetração ocorra sem pressa.
Para um relaxamento melhor no ato sexual, um treinamento prévio ajuda muito: pode ser começado no banho, com a mulher introduzindo o próprio dedo. Com o tempo, os músculos responderão à sua vontade, simplesmente conforme ela for prestando mais atenção à região anal.
Depois que ela já estiver conseguindo se concentrar e relaxar a musculatura anal, durante as preliminares o parceiro já pode colocar metade do dedo, enquanto estimula o clitóris. Na transa de outro dia, coloca o dedo inteiro. Depois, pode partir para dois dedos pela metade e então os dois inteiros. Depois de alguns dias, deve iniciar o movimento tira-põe, mas só com a glande. Em outro dia penetra totalmente, sem movimentar. Só depois é que começa realmente o movimento completo, mas sempre estimulando o clitóris e cuidando para que seja bom para ela – afinal, a idéia é a de que seja bom para os dois.
Durante todos estes treinamentos, a mulher poderá pode usar um gel, à base de água, como o KY. Mas quando for partir para a penetração em si, usem sempre o preservativo: a mucosa do ânus é muito sensível e absorve bactérias, infecções e vírus com mais facilidade que a da vagina. Aliás, nunca, jamais, em tempo algum penetre no ânus e depois na vagina, ou na boca, pois o contato com fezes, mesmo invisíveis, pode gerar infecções graves.
Sendo o orgasmo uma sensação que depende muito da subjetividade, algumas mulheres, mesmo não chegando a ele através do sexo anal, sentem-se gratificadas. Outras “chegam lá” enquanto são estimuladas em seu clitóris. E outras relatam conseguirem ter orgasmo apenas com a penetração. E isto é perfeitamente possível, já que o principal órgão sexual está acima do pescoço: é a nossa mente, é a nossa capacidade erótica.
A melhor posição sexual para a prática do sexo anal é aquela em que os parceiros ficam descontraídos e relaxados. Segundos os praticantes, uma posição confortável é deitados lado a lado (a mulher fica de costas para o parceiro).
Sexo anal, ao contrário do que muitos imaginam, não provoca hemorróidas. Entretanto, o sexo anal agravará o quadro se for praticado no período de inflamação, além de causar muita dor. Hemorróidas são tecidos que contêm veias e que estão localizados nas paredes do reto e do ânus. Podem inflamar e desenvolver um coágulo sanguíneo (trombo), sangrar ou tornar-se dilatadas e protuberantes. Mais de 80% da população convive com elas, mas, por medo ou vergonha, poucas pessoas procuram ajuda médica.
Muitas pessoas têm medo de que se o sexo anal se tornar frequente, terão um afrouxamento do ânus e consequente incontinência fecal. Mas Isso é raro nessa prática sexual. O ânus tem dois esfíncteres musculares em forma de anel que funcionam de forma independente. O esfíncter externo é voluntário (você tem controle dele), já o interno é involuntário. No primeiro, o controle é similar ao dos músculos da mão, isto é, você contrai e relaxa quando quiser. O outro esfíncter é controlado pela parte autônoma do sistema nervoso central, como os músculos do coração. Ele reflete e responde ao medo e à ansiedade durante o sexo anal.
O último ponto, mas não o de menor importância: não, o homem que gosta de ser acariciado no ânus não é homossexual. Os gays gostam não é simplesmente de sexo anal, mas de sexo com homens. Não existe essa de carícia de gay e carícia de hetero. Se fosse assim beijos e abraços pertenceriam a qual grupo? O fato é que as sensações ao toque são as mesmas, só depende da sensibilidade de cada um. Lembre-se de que o que faz de um homem ou mulher homossexual é a atração por pessoas do mesmo sexo. O tipo de carinho ou carícia é decorrência.
Então, cuidem-se, divirtam-se!
